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A chuva que me trouxe uma foda

  • Foto do escritor: Van
    Van
  • há 3 minutos
  • 8 min de leitura

No meu último dia de férias, eu queria fazer um passeio saindo da Cidade de Belize, que, devido à chuva (na verdade foi o início de uma tempestade tropical), não aconteceu. Passei o dia zanzando pela cidade, que não tem nada bacana para fazer/ver. 


Final do dia, depois de tomar um banho e dar uma relaxada na pousada, saí para jantar cedo. Fui a um restaurante árabe que dava para ir a pé e tinha sido recomendado pela pousada. A chuva tinha dado uma trégua, as fotos no Google Maps e as avaliações confirmavam que seria uma boa opção.


Chegando lá, depois de andar numas ruas não asfaltadas, fiquei em dúvida se o restaurante ainda funcionava. Era uma casa, sem placa nenhuma na frente. O que tinha na entrada, no portão aberto, era uma poça barrenta gigante. Uns carros parados na "garagem", ou melhor, no espaço depois do portão. Eu vi uma espécie de varanda com luz acesa à direita, imaginei que lá fosse o restaurante. Então pulei a poça, fui entrando devagar, meio receosa de possivelmente estar cometendo um crime de invasão de domicílio, até que vi um homem entregando uma sacola plástica com o pedido do cliente. Ele falou para eu entrar e sentar.


O homem, logo descobri, era o dono do restaurante. Um libanês que mora em Belize há 22 anos. Além de pegar meu pedido, ele conversou comigo um pouquinho, elogiou os brasileiros e me disse que nosso país abriga a maior comunidade libanesa fora do Líbano. 


O restaurante é a varanda da casa dele. Três mesas com bancos longos sem encosto. Eu me sentei na do meio, de costas para quem chegava. Logo recebi meu wrap de frango e minha limonada. Enquanto eu comia, ouvia o barulho de gente chegando para retirar seus pedidos, mas não me virei em nenhum momento. Quando eu já estava terminando, entrou um cliente que se sentou na outra mesa, de frente para mim. Obviamente gringo, de regata, mostrando ombros bem trabalhados (eu tenho uma queda por ombros). De barba meio ruiva (e mais longa do que a maioria dos homens tem usado no Brasil), metade do cabelo raspado, metade careca, olhos claros. Fez o pedido e puxou papo comigo, perguntando se minha comida estava boa. Falei que sim e o que eu tinha comido. E, nem sei explicar como, a conversa começou a fluir. Ele me falou que era alemão, que tinha vindo para Cidade de Belize da ilha Caye Caulker (onde eu também estava) um dia antes do programado por causa da tempestade tropical. Em poucos minutos eu já tinha falado do meu trisal, ao que ele respondeu que estava num relacionamento aberto fazia um ano. Logo perguntei se eu poderia sentar na mesa dele e claro que ele aceitou.


Eu estava super interessada em ouvir as histórias dele. Ele me contou que o combinado com a namorada era irem, de vez em quando, numas festas liberais e ficarem com outras mulheres juntos ou, quando estão viajando sozinhos, ficarem com outras pessoas.


Ele comeu e pedimos uma cerveja. Na verdade ele perguntou o que eu preferia - ir para outro lugar (os únicos lugares possíveis seriam ou o quarto dele ou o meu) ou tomar uma ali mesmo, continuar a conversa. Escolhi a segunda opção. O papo estava bom demais. Parecia que nossos interesses combinavam muito. Várias vezes durante a conversa, um de nós dizia que não conseguia acreditar que a gente foi se cruzar ali, num dia morto, sem expectativa nenhuma de acontecer qualquer coisa interessante. 


Acredito que muitas situações acontecem comigo porque estou aberta ao Universo e com o alemão parece que acontece a mesma coisa. Como exemplo, ele me contou que tirou uma licença do trabalho e passou 8 meses viajando o mundo. O primeiro destino, adivinha? Brasil. No avião, saindo da Alemanha, ele sentou no corredor, o assento do meio vazio e uma mulher na janela. Era uma brasileira que morava na Alemanha e estava voltando para visitar a família. Eles começaram a conversar, rolou uma sintonia. Ele falou que não se importava se ela quisesse usar o assento do meio para deitar/esticar as pernas. Ela quis e se cobriu com a mantinha. Em seguida começou a passar o pé na perna dele, o que foi uma surpresa para ele. Claro que ele não ia ficar sem fazer nada, então começou a acariciar o pé dela. E subiu um pouco, para ver se ela deixava. Ela deixou. E assim ele foi subindo devagarzinho pela perna dela até chegar na ppk. Tocou uma siririca até ela gozar e, como retribuição, ela jogou o cobertor no colo dele e bateu uma punheta para ele. Depois, no Brasil, ele foi até a cidade dela, para continuarem a sacanagem. Que jeito de começar esse período sabático! 


As horas passaram e eu nem percebi. O restaurante fechava às 21h, o que só fiquei sabendo quando o dono estava tomando uma long neck e encostou para conversar com a gente. Perguntei que horas eram e ele falou 21h40. Fiquei morrendo de vergonha, odeio parecer folgada e fazer as pessoas trabalharem extra. Mas ele foi super tranquilo, falou que não tinha pressa para gente sair, que ele ia tomar umas com amigos. Um desses amigos apareceu, um belizenho chegando aos seus 60 anos, sentou na minha mesa original, já bêbado de uísque, e fez questão de pagar mais uma cerveja para gente, que ele mesmo pegou na geladeira do libanês. Ele era muito engraçado e estava se divertindo vendo a nossa paquera. Os outros amigos eram a esposa do libanês e uma amiga dela. Ficamos todos sentados conversando (em inglês), o libanês acendeu seu narguilé. A mulher do libanês, uma hondurenha muito simpática, ficou falando que a rotina dela é conhecer gente nova, tendo um restaurante na casa dela. Quando não abrem, ela sente até falta.


O bebum brincou - em espanhol, achando que eu não ia entender - falando para a hondurenha que eu era bonita e depois que eu e o alemão estávamos "enamorados". Essa até o alemão entendeu, porque o pai dele é italiano e parece que é a mesma palavra em italiano.


Depois de um tempinho eu e o alemão resolvemos ir embora. O alemão queria trepar. Não tinha me dito nada diretamente, mas eu sabia. A hondurenha, tão gentil, ofereceu me levar até minha pousada, o que eu declinei e eles aceitaram, uns falando para os outros que eu e o alemão queríamos andar sozinhos, o que, nas entrelinhas, significava que queríamos nos pegar.


Mas quando saímos e paramos na frente do restaurante/casa, eu não senti que deveria continuar a noite com o alemão. Mesmo rolando um clima que todo mundo pôde perceber e mesmo depois de toda a conversa sobre putaria, como a gente não tinha beijado na boca, eu não estava com tesão.


Disse para ele que cada um deveria seguir seu caminho, eu para minha pousada e ele para o hotel dele. Pedi para ele me mandar a foto que tiramos no restaurante, nos despedimos, ambos declarando, mais uma vez, que tinha sido uma noite imprevisivelmente agradável. 


Minha internet não estava funcionando, então só pude ver o whatsapp quando cheguei de volta à pousada e acessei o wifi. Senti de explicar para ele que numa outra situação, por exemplo, se estivéssemos numa balada, dançando e beijando, muito provavelmente eu ia querer trepar. Ele respondeu sendo super fofo (o xaveco dele), falando que não precisávamos transar. Ele tinha feito um curso de massagista, então ele poderia só me fazer uma massagem. E eu fiquei verdadeiramente curiosa. Resolvi ir, deixando claro que não havia promessa nenhuma de sexo. Mas coloquei umas camisinhas na bolsa, por garantia. 


Pedi para ele me esperar na recepção. Cheguei e lá estava ele. Subimos para o quarto e continuamos conversando. Nada de beijo. Eu não sou 100% de ficar esperando o cara tomar a iniciativa, mas eu também não sabia o que fazer, não tinha muita abertura. E o cara sendo gringo, eu me sinto mais perdida ainda.

Até falei de massagem tântrica, que eu já tinha feito umas aulas, mas não tinha óleo para que eu pudesse fazer nele. Nisso ele falou que ele prefere usar óleo também para fazer massagem, mas que ele tinha o protetor solar (em spray) para usar comigo, que ia dar certo. E falou para gente começar. Concordei e tirei meu vestido. Fiquei de top e calcinha, perguntei se estava bom assim. Ele falou para eu tirar o top. Tirei e deitei na cama de bruços, mas claro que ele conseguiu ver meus seios nus.


Eu tinha avisado que não gostava de massagem muito forte, então ele foi na medida certa, com um tanto de pressão, mas sem forçar. Fomos conversando uma coisa ou outra enquanto ele deslizava as mãos nas minhas costas. Eu estava gostando, mas ainda sem tesão propriamente dito. A coisa de não ter beijado na boca estava me segurando. Fiquei torcendo para ele passar a mão do lado do peito, porque eu sabia que isso ia me acender. Mas não pedi, deixei ele fazer o que ele quisesse, para deixar fluir, e ele focou só nas costas mesmo. 


Até que ele começou a ir mais para a lombar e, como qualquer outro massagista faria, abaixou um pouco minha calcinha. Depois foi para minhas coxas e bunda, ficou um tempinho nessa região até que perguntou se poderia tirar minha calcinha. Esse era o sinal definitivo - se eu dissesse não, ele ia saber que a noite ia ficar só naquilo mesmo. Mas eu disse que sim, lógico. Já estava ali, seminua, o que era uma calcinha a menos? Depois dele ter tratado meu corpo com respeito e cuidado, confiei que seria legal avançar para a próxima etapa, mesmo sem ter tido a prova do beijo na boca.


Ele devia estar de pau duro já. Tirou minha calcinha, eu continuei sem olhar para ele, só levantei o quadril para ele conseguir tirar. Eu estava contando alguma história minha de sacanagem, enquanto ele continuava massageando minha bunda e a parte interna das coxas, minhas pernas abertas. Cada vez mais com uma pegada mais forte, me apertando um pouco, num movimento de abrir minhas pernas e bunda.


Próxima coisa foi ele beijar minha bunda e passar a mão na minha boceta. Não de mão cheia, mas a mão de lado, para entrar na fenda da minha vulva. Passou bem de leve, e a primeira coisa que eu pensei foi o protetor solar! Eu não queria protetor solar na minha vulva. Estava prestes a pedir para ele lavar as mãos, mas ele só resvalou a mão mais uma vez e em seguida enfiou a cara no meio das minhas pernas. Eu não esperava isso e nem sei como ele conseguiu. Na minha cabeça, fisicamente seria impossível, mas de fato a língua dele chegou no meu clitóris e começou a lamber. Ainda sem mudar de posição e sem olhar para ele, em alguns segundos eu tive que parar de falar e começar a gemer. Além da língua me estimulando do jeito certo, eu sentia a barba dele macia na minha pele, uma sensação gostosa a mais e nova para mim. Tive que falar para ele que estava tudo muito bom e ele respondeu dizendo que meu gosto era muito bom. Que tesão me dá ouvir isso! 


Quando eu já estava bem excitada e molhada, ele começou a chupar meu cu. Delícia. Depois de um tempinho, eu estava bem perto de gozar, mas eu sabia que não ia rolar só com o beijo grego. Parecendo que leu minha mente, sem tirar a boca do meu cu, ele meteu a mão na minha vulva e começou, primeiro, a esfregar meu grelinho com um dedo e logo depois enfiou outro na minha vagina. Aí eu explodi fácil num orgasmo. E nem lembrei mais de protetor solar nenhum. 


Só depois eu vi o pau dele, que era bem gostoso, para minha sorte. Finalmente beijamos na boca e eu pude sentir meu gosto na boca dele. Então foi minha vez de dar uma mamada nele. Não demorei a perguntar se ele tinha camisinha, queria sentir a rola dele dentro de mim. E se ele dissesse que não tinha, eu estava preparada com a minha. Mas ele colocou a dele mesmo e, depois de dar uma chupada no meu peito, começou a me comer num papai e mamãe. Eu ainda estava com mó tesão, mas ele estava muito britadeira. Consegui colocar o ritmo que eu queria, mais cadenciado, nossas pelves mais coladas, eu sentindo ele fundo na minha boceta, para poder gozar mais uma vez.


Depois deixei ele fazer o que quisesse. Percebi que ele ainda estava preocupado comigo, tentando seguir no ritmo que eu gosto, então eu disse que achava que não ia gozar mais, que ele podia se concentrar nele mesmo. Ele parou, perguntou se eu ia querer dar o cu. Respondi que não, ele meteu de novo na minha boceta e foi no ritmo dele até gozar. 


Assim foi o fim da minha noite completamente inesperada, com beijo na boceta antes de beijo na boca. Mais uma primeira vez na vida.



 
 
 

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