1001 orgasmos com o piloto das arábias
- Van

- 5 de set.
- 4 min de leitura

Há uns anos, dei match no aplicativo de dates com um piloto inglês, que trabalhava para uma cia aérea do Oriente Médio. Ele fazia muitos voos para a Europa, e só de vez em quando para o Brasil. Ele ia passar uma única noite, num sábado, em São Paulo e marcamos de nos encontrar. Ele estava hospedado perto do aeroporto de Guarulhos, então combinei com ele na Zona Leste, mais ou menos meio do caminho para nós dois.
Cheguei primeiro no pub onde marcamos e fiquei esperando do lado de fora, porque eu tinha percebido que ele estava meio perdido. Ele me aparece de chinelo de dedo, uma camiseta branca e calça cargo bege, um look NADA atraente. Mais jovem que eu, alto, magrinho, mas malhado, de óculos, e apesar de ter acabado de voar não-sei-nem-quantas-várias horas, estava ainda com uma cara bem disposta. Inventou uma desculpa qualquer para a roupa e eu fingi que acreditei.
Sentamos no balcão do bar, pedimos uma dose de uísque cada. Ele não falava nada de português, então a conversa toda foi em inglês. No começo foi meio complicado entender o sotaque dele (com o americano estou bem acostumada, mas com o britânico é mais difícil), mas uma hora o papo engatou. Ele fazia uma piada a cada 5 minutos, um senso de humor que combinava com o meu. E o fato de eu entender as piadas foi ótimo para ele. Ele me contou que nas outras poucas vezes que ele tinha vindo ao Brasil e saído com mulheres do app, elas não entendiam muito bem inglês, então boa parte se perdia. Depois de muitas risadas e de ter trocado informações básicas das nossas vidas (claro que ele ficou curioso sobre meu trisal), lá pela metade do meu segundo uísque, a gente se beijou. Não achei que foi um beijo nota dez, mas foi gostoso. Mais um pouco de risadas e beijos e eu topei ir pro hotel dele.
O melhor foi logo ao entrar no quarto: ele me mostra o uniforme na cadeira, querendo se gabar da profissão. A camisa aberta no encosto, que deve ter sido premeditadamente colocada lá para ser exibida. Muitas mulheres devem ter um fetiche com piloto, mas eu não tenho, então eu meio que caguei pro uniforme e nunca vou esquecer como ele estava se achando só por ser piloto.
Não foi o suficiente para me tirar o tesão. Logo estávamos pelados e ele estimulando meu clitóris com os dedos. Eu estava super molhada, o que deixou ele ainda mais empolgado. E ficou um bom tempo só focando em mim. Uma hora a gente até se concentrou no pau dele, mas não rolou ereção pra valer. Ele pediu desculpa, porque estava cansado da viagem, mas eu nem me preocupei (e nem me esforcei). Eu curto penetração, mas definitivamente não é uma coisa necessária para eu ficar feliz na cama.
Ele ainda me fez gozar mais vezes – eu não estava contando, mas foram várias durante as horas em que fiquei lá no quarto dele. Ele batia uma para mim, eu gozava, ele dava um intervalinho, me perguntava alguma coisa, a gente batia um papo rapidinho e depois ele recomeçava. Minha boceta o tempo todo encharcada, ele não resistia continuar. Tanto que, na hora em que resolvi ir embora, fui pegar minhas roupas e ele colocou a mão lá de novo, viu que eu ainda estava bem molhada e não queria me deixar embora. “Não posso deixar você ir assim”, beijou minha boca e me fez gozar uma última vez, ele sentado na cama e eu de pé, já segurando uma peça de roupa pra vestir. Uma saideirazinha...
Passado um tempo, coisa de um mês, ele foi escalado para outro voo para São Paulo, então marcamos de novo. Desta vez, eu fui direto pro hotel dele, no meio da tarde. Coloquei uma lingerie sexy (que, na real, ele mal olhou) e estava pronta para uma maratona de sexo.
Até chegar esse dia, rolaram várias mensagens provocativas, ele dizendo que não tinha me comido no primeiro date, que ele estava, então, louco para meter na minha boceta e me fazer gozar com o pau dele estocado bem fundo, coisas desse tipo.
E finalmente rolou, sim, penetração.
Ele, por cima de mim, falou admirado, mais de uma vez, que meus seios ficam firmes quando eu estou deitada. Graças ao silicone, óbvio. Nem sei o porquê dessa surpresa, logo ele que já trepou com um monte de mulheres no mundo todo (sim, eu, curiosa, perguntei, porque acho a ideia super excitante – a cada voo, uma mulher e uma boceta novas).
Nesse segundo – e último – date, mesmo rolando penetração 2 ou 3 vezes (não lembro exatamente), não foi o ápice do date. Teve, claro, mais estimulação no meu clitóris com os dedos. Essa habilidade dele com as mãos era, sim, impressionante. Ele parecia um pesquisador, fazendo experimentos ao tocar o corpo feminino e se deleitando com os resultados. Desta vez ele ficou me estimulando direto, sem parar. E fazia comentários tipo “disso eu tenho inveja das mulheres, de gozar uma atrás da outra” ou “ó, esse orgasmo tá demorando um pouquinho mais”. Eu, preocupada com a mão dele, perguntei depois de um orgasmo se ele não precisava dar uma parada. Ele respondeu que ainda não e continuou na missão. Só parou uma vez quando a mão já estava quase tendo uma cãibra.
No fim, minha expectativa de mil horas de sacanagem estava superestimada. Ainda rolou ficar de conchinha, conversando, tirar um cochilo, muitos intervalos, mas foi o suficiente para virar o conto dos 1001 orgasmos.




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