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PRIMEIRO E ÚLTIMO ENCONTRO COM UM CARA MAIS VELHO

Atualizado: 20 de mai. de 2020


Comecei a usar os apps de relacionamento colocando uma ampla faixa etária de interesse: até 53 anos. E um dos primeiros caras com quem me encontrei tinha colocado no perfil a idade de 48 anos. Pelas fotos podia ser essa idade mesmo, podia ser um pouco mais...


Quando eu o encontrei pessoalmente, achei que ele era mais velho, tinha pelo menos 50 anos. Isso porque eu sou ruim de adivinhar a idade das pessoas. Não perguntei a idade dele. Não era importante. O que importava era que ele não era muito diferente das fotos não. Bonito, olhos claros, corpo meio atlético. Vamos chamá-lo de Bob. Bom de papo, Bob ficou me elogiando na medida certa. Bebemos um pouco e comemos uns petiscos numa mesa no meio de um bar.


Quando terminamos de comer e o tesão mútuo já estava mais que presente no ar, ele me levou para outra mesa no mesmo bar, uma mais discreta, encostada na parede, com menos iluminação e com sofá/banco estofado. Teoricamente, a mesa, para 2 pessoas, tinha um lugar para 1 pessoa no banco e outro na cadeira em frente, do outro lado da mesa. Mas sentamos os 2 no banco, ultrapassando um pouco os “limites” da nossa mesa. Já imaginou o porquê dessa mudança de mesa, né? Pois então... ficamos nos pegando lá. Beijo foi bom, pegada boa!


Logo ele percebeu que eu estava super a fim e avançou na pegação. Não demorou e o dedo dele estava dentro da minha vagina. Pegando no pau dele por cima da calça, achei que fosse pequeno. O que não era um problema para mim. Eu nunca tinha ficado com um cara de pau pequeno, então eu não tinha opinião formada (ainda sem opinião até o momento, porque não cruzei com nenhum pequeno até agora). Eu estava, isso sim, cada vez mais excitada (gosto dessa coisa de rolar uma pegação pesada em local público). Passado mais um tempinho, ele me convida para ir para a casa dele. E o que eu disse? Sim, claro.


Ele estava de moto, então ele me deu o endereço, eu peguei um Uber e ele foi com a moto. Achei que ele fosse chegar bem antes que eu, porque é isso que geralmente acontece: motos mais rápidas do que carros. Só que não desta vez. Cheguei, toquei o interfone da portaria, que tinha 2 portões, e o porteiro abriu o primeiro para mim. Eu entrei e fiquei enjaulada, esperando ele abrir o segundo portão. E nada... eu tentando chamar o porteiro para ver se eu tinha sido repentinamente esquecida ali e demorou tempo suficiente para eu achar que ele tinha tido uma morte súbita, uma caganeira ou coisa do gênero. Até que finalmente ele falou comigo e explicou que estava tentando ligar no apartamento e ninguém atendia. Ele até levantou umas hipóteses - de que o Bob talvez estivesse dormindo ou tomando banho. E ele só tinha me deixado entrar na “gaiola” para eu não ficar esperando sozinha na rua (aliás, achei muito fofo da parte dele), para minha segurança. Aí foi a minha vez de explicar que Bob devia estar chegando ainda... Demorou mais uns 5 minutos, pelo menos, até ele chegar. O porteiro liberou minha entrada, Bob me encontrou no térreo e subimos juntos até o apartamento dele.


Depois de tomar uma água (a gente não precisava de mais álcool), a gente foi para o sofá e recomeçou a pegação. Daqui a pouco vi que o negócio ia rolar ali mesmo, porque ele não fez nenhuma menção a me levar para a cama (e eu também não me convidei para ir para o quarto, fiquei na minha). O sofá nem era tão grande, mas estava dando certo. E a história do pau pequeno? Quando deu para conferir ao vivo, não era pequeno, era meio mole só... Lembra da idade? Pois é...


Na minha mente veio minha amiga dizendo que caras acima de 45 anos eram “muito trabalho para pouco resultado”. Muito sábia ela!


Quando eu falei para ele colocar camisinha, ele ficou enrolando, não queria! É o ó isso, gente! Ele queria meter sem, tive que ficar insistindo. Quando ele finalmente pegou e colocou, adivinha o que aconteceu? Rapidinho ele brochou... Aí entendi a resistência com a camisinha e lembrei de novo da mesma amiga, que me apresentou a um ditado, do qual eu nunca tinha ouvido falar, mas que aparentemente é popular nessa faixa etária: quando coloca camisinha, o pinto acha que é touca e dorme (!!!!).


Outra coisa que eu achei bem peculiar dessa noite foi que quando eu estava gozando, Bob pediu silêncio! Duas coisas aí: 1- acho um pedido meio chato e deselegante para qualquer um num momento desses; 2- eu nem faço escândalo! Fiquei sem entender... será que os vizinhos eram muito chatos, era essa a razão? Vai saber...


Resumindo, teve pouca penetração (já que o colega achava que era touca e dormia...), mas ele era bom com a língua, gozei 2x (tendo que ouvir um “shhhhh” durante os orgasmos, mas tudo bem...) e, se não me engano, ele gozou comigo masturbando o seu pau (detalhe: eu sei uns truques de massagem tântrica e ele curtiu! Recomendo às manas que aprendam). E quando a trepada acabou, fui embora logo em seguida.


Não vou entrar em detalhes, mas além do pinto meio brocha e de não querer colocar preservativo, também não curti que ele falou umas coisas meio machistas no bar e lançou uns “eu vou me apaixonar por você” durante a transa. Ainda que fosse só modo de falar, já me deu arrepio na espinha.


Dia seguinte: eu bem quieta na minha, torcendo para o date ficar por aquilo mesmo. Mas ele me manda mensagem logo de manhã dizendo que eu era demais, que tinha sido “muito gostoso”. Minha resposta foi só um “foi bom msm”. Achei que essa distância entre “muito gostoso” e “bom” seria a dica para ele de que a empolgação não tinha sido recíproca e ele, na dúvida, não me procuraria mais. Só que dois dias depois ele me manda mensagem no instagram e no whatsapp perguntando se tinha sido só uma vez mesmo, que ele queria me ver de novo. Aí eu tive que ser direta e falei que eu tinha curtido, agradeci por ele ter me recebido na casa dele, mas que não estava a fim do repeteco. Fui sincera, porque não foi mesmo de todo ruim, não me arrependi de ter ido, só não queria encontrá-lo mais uma vez. Acho que machucou ler isso, porque ele me bloqueou nas mídias todas.


Eu nunca bloqueei nenhum dos caras. Mas também não me senti mal por ter sido bloqueada não. Só não entendo muito bem esse ímpeto de se distanciar completa e imediatamente... Quando a rejeição acontecer comigo, talvez eu entenda.


Enfim, o que eu fiz depois desse date? Diminuí a idade máxima nos apps! Porque realmente é “muito trabalho para pouco resultado”.

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