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Quem controla tesão?

Eu o conheci – vamos chamá-lo de Bruno – numa reunião de trabalho. Super prático, direto ao ponto, inteligente – meu tipo de gente! Saí da reunião tão impressionada que fiquei pensando em tentar ir trabalhar com ele. Na época o tesão era só de trabalho mesmo, porque eu ainda era casada.

O tempo foi passando, tivemos mais alguns contatos, mas nada que desse a entender que havia qualquer interesse além do profissional.

 

Depois que me separei, comecei a brincar com meus colegas que eu queria “me oferecer” pra ele, insinuando que seria tanto profissional quanto sexualmente. E nessas eu me permiti deixar o tesão passar pro lado carnal mesmo.

 

Num happy hour com um amigo em comum, fiz a brincadeira de novo e o amigo falou que eu deveria falar com o Bruno, que ele estava “no mercado”. Talvez fosse o jeito desse amigo dizer, indiretamente, que o Bruno também tinha um certo interesse em mim, mas até hoje não sei com certeza.

 

Eu não fiz nada na época. Após uns meses, Bruno entrou num projeto em que minha amiga estava envolvida e ele me escreve, do nada, falando que agora tínhamos mais amigos em comum.

Meu coração até acelerou quando li a mensagem. Achei que o Universo estava me dando uma brecha que eu não podia deixar passar. Já mandei logo um “e quando vamos marcar um café, um drink, alguma coisa?” entre as mensagens que enviei.

Ele falou que estava livre no dia seguinte, eu também, sugeri um bar que fazia tempo que eu não ia e que era no bairro onde ele morava. Date marcado, sem enrolação, direto ao ponto!

 

Ele não era de beber, então tomou um chopp ou 2 só pra dizer que bebeu alguma coisa. Eu tomei umas 2 caipirinhas (o que é mais do que suficiente pra me deixar soltinha). Papo vai, papo vem, a gente se beijou. Beijão com vontade, sem timidez de colocar a língua na minha boca, do jeito que me derrete! Mais uns beijos e ele não tinha dúvida de que eu queria dar pra ele. Falou, então, pra fecharmos a conta e irmos pro apartamento dele, que, por coincidência – até então eu não sabia – ficava convenientemente a apenas uns 5 minutos a pé do bar. E lá fomos nós.

 

Ele ia reformar o apartamento, então não tinha nenhuma mobília lá, com exceção da cama no quarto, que era do que a gente precisava. E fizemos bom uso dela. Apesar de não ter sido incrível (primeiras vezes dificilmente são, convenhamos), achei que tinha potencial para ser e fui embora achando que valia um repeteco.

 

Bruno também achou, então, dias depois, num final de noite saindo de outro compromisso, fui direto para o apartamento dele pra gente transar.

 

A terceira vez combinamos de nos encontrar em outro bar, um que eu queria conhecer. Eu estava de TPM, tinha tido um dia difícil, então avisei para ele que talvez não rolasse sexo, mas eu super queria conversar, dar uns beijos. Ele topou. Estava frio, eu fui de calça jeans, uma jaqueta de lã comprida e uma regata branca de alcinha por baixo, sem sutiã. Dessas que dá pra ver os mamilos, sabe? A jaqueta estava cobrindo, então não era nada indecente. Mas depois que a gente começou a se beijar e ele percebeu, a pegação esquentou num nível que a gente tinha que arrumar um lugar para ir trepar e eu já tinha esquecido da TPM e todo o resto.

 

O apartamento dele já estava em reforma, eu não levava ninguém no meu, então a gente resolveu ir para algum lugar por perto do bar. Fomos andando até um Ibis Budget e lá descobrimos que a diária não estava budget coisa nenhuma, estava bem cara. Concordamos que não valia pagar. Ficamos na calçada procurando no Google Maps algum motelzinho, porque eu tinha certeza que havia uns naquela região. Achamos um que parecia ok, mas ao chegar percebi que era motel de 5ª categoria, daqueles que as putas baratas levam os clientes. Eu tenho todo respeito pelas profissionais do sexo, mas é fato que essas que rodam bolsinha na esquina não têm as melhores condições de trabalho.

 

Mesmo percebendo isso tudo, entramos e pegamos 2h. Tesão é uma desgraça, né? Para quem marcou o date achando que nem ia trepar, depois de uns amassos eu tinha que ser fodida pelo Bruno naquela noite, não importava onde. O que eu não pensei naquela hora era que depois, quando eu contasse para minhas amigas, eu teria que ouvi-las rindo e me zoando se eu tinha achado minha boceta no lixo para ir transar num lugar desse, se eu usei cândida para tomar banho depois e coisas do gênero.

 

O quarto parecia limpo, não acendemos todas as luzes para não desmentir essa impressão. Eu continuava molhada e com muita vontade do pau dele na minha boceta. Aproveitamos as 2h quase como se fosse qualquer outro lugar mais decente e matei minha vontade, com a vantagem de ter tido alguns orgasmos (ele já estava ficando expert em me fazer gozar). No fim, mal tive coragem de fazer um xixi no banheiro e fomos cada um pra sua respectiva casa.

 

Na saída, uma puta parada bem perto da porta.

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