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Selo de puta

Uma das minhas melhores amigas acompanhou bem de perto minha separação e todo o processo de me liberar sexualmente. Pude contar com ela para ser minha confidente de todas as delícias e dúvidas dessa fase quase que online. 

 

Ela adora fazer piada com tudo. Uma vez, por volta de 6 meses depois da minha separação, eu estava contando para ela sobre meus contatinhos, sobre coordenar datas, e ela lança um “se você der pra mais de um cara no mesmo dia, você vai ganhar selo de puta!”. Não no sentido pejorativo, mas como uma medalha de honra ao mérito. Rimos muito juntas. 

 

Umas duas semanas depois, um cara que já tinha me xavecado e morava no interior me mandou mensagem no começo da noite de sábado falando que estava em São Paulo e se eu queria sair com ele. Acabamos indo pra uma casa de swing (conto AQUI). Transei com ele na madrugada de sábado para domingo.  

Voltei para casa, aquele sono gostoso depois de ter vivido mais um dia bem do jeito que eu gosto – com liberdade, orgasmos e uma experiência completamente nova. 

 

Acordo umas 11h e pouco, aquela preguicinha de levantar, começo a mexer no celular e recebo mensagem de um cara que conheci numa festa e com quem fiquei (leia-se transei) fazia uns 15 dias. Ficamos trocando mensagens um pouquinho e claro que o papo foi cair em sacanagem. Contei que eu tinha ido na Hot Bar na noite anterior, falamos sobre ménage, da possibilidade de nós dois fazermos com uma outra mulher e ele diz: 

 

- Eu só sou meio chato. Tem que ser gostosa igual vc. 

- Não fala assim que eu fico querendo te dar novooo. 

- Eu quero. 

- Vc falou que ia me chamar pra jantar e nem chamou... – eu digo, sentida e jogando um verde. 

- Ia te chamar pra almoçar agora. E te comer. Ou, depois desse papo, ao contrário. 

- Ia me chamar ou está me chamando? 

- Ia chamar e estou chamando. 

 

Claro que eu topei, mas ele lembrou que o amigo com quem dividia o apartamento estava lá. Perguntei se eles se importariam da gente transar com a presença do amigo no apartamento, porque eu não ligava. Ele, falando que a rola já estava dura, me pediu pra esperar e acho que foi perguntar direto para o amigo. Uns minutinhos depois, chega a mensagem “Vem”.  

 

Pulei da cama, tomei um banho, botei uma roupa e chamei um Uber.  

Horas mais tarde, depois da foda (que foi gostosa como na primeira vez), de almoçar com ele num restaurante e de voltar para casa, fiquei pensando que, pra mim, um dia acaba e outro começa só depois que eu vou dormir. Ou seja, pode ser 2h da manhã de uma terça-feira, mas se eu ainda não dormi, na minha cabeça ainda é segunda à noite. 

E no fim de semana que acabei de contar, transei com o cara do interior até umas 3h da manhã de domingo, dormi e trepei com o outro no começo da tarde. Então, no meu conceito particular, foram 2 dias diferentes, mas, tecnicamente, dentro das 24h do domingo... selo conquistado? 

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